Jeniffer Aluine em Blanchardstown | Eu&Ela |

Essa foi a primeira pessoa que o Djoni fotografou aqui na Irlanda: Eu +)
Mas devo admitir que estava protelando postar essas fotos, porque pior do que eu “modelar” é eu ter que escrever sobre eu mesma… Até disse pro Djoni escrever, mas aí não vale né? Só eu posso escrever barbaridades sobre ele! hahaha Brincadeira.
Eu e meus irmãos sempre gostamos de escrever, aí me lembrei que já usei um texto do meu irmão aqui, quando publiquei sobre o nosso casamento, então agora estava na hora de usar um texto da minha irmã. Já que estamos longe uma da outra e com saudades, sabia que ela escreveria somente coisas boas, sem que eu precisasse pagar muito pra ela por isso… shauhsaiuhaihsiuahshuaihsia
O texto é longo, mas não seria capaz de cortar nem um pedacinho se quer, para ter como minha recordação ♡

Evy diz: Desculpe, mas me prolonguei muito mais do que deveria!
 Missão do dia: escrever algo sobre a amiga (a melhor dentre todas, não nego!) que a vida escolheu por mim – entregando-a feito um Cavalo de Tróia.
Sério!
Eu explico…
Desde os primórdios, essa criatura me causa preocupações, além de surpresas – e por primórdios leia: desde que se desenvolvia na barriga da minha mãe. Duvida? Então vamos lá… Quando você tiver uma oportunidade, pergunta pra dona Hilda (minha mãe) qual foi a minha reação quando a própria, grávida da Jeni, caiu da rede. Ou, ainda melhor: quando você tiver um tempo (muito, muito, muito tempo) eu te conto sobre quando este ser resolveu que cair da sacada de casa seria uma boa ideia, e eu – criança – tive que acudir. (Jeni explicando… Eu nunca achei que seria uma boa ideia Oo )
Fortes emoções!
Mas, retomando o foco, garanto que desde muito antes de poder tocá-la, eu amo, incondicionalmente, tal amiga.
Uma das coisas mais incríveis que a vida pode te dar, é um irmão – e fui presenteada com dois!! Por hoje, focarei minha atenção nela: “a queridinha da mamãe”, a “beata”, a “se bater em mim eu conto” e a “se vir você com um guri, conto também”…
Pois é. O tal Cavalo de Tróia.
Picuinhas da infância e adolescência (finalmente!!!) superadas – pelo menos, queremos acreditar que sim – e apesar de toda distância espacial instaurada entre nós, declaro que, a cada dia, estamos mais próximas.
Numa conexão bizarra, coisa descabida, desmedida, dissimulada. Palavras que, ainda que proferidas pela metade (ligação pelo Whats App é uma tristeza…), são interpretadas por inteiro. Ok, o comentário a respeito do Whats foi pra desviar o foco, e você sacou, não é mesmo?!
É esquisito isso, mas, é.
Quando a gente senta pra conversar, ela sabe exatamente que perguntas fazer. E como ela faz isso eu não sei dizer, mas com a sua voz de “queridinha”, ela consegue fazer com que eu fale, esparramada em seu colo, sobre coisas que nem eu sabia. Pois é, de quando em vez, a gente inverte os papéis que a vida, previamente, delegou a cada uma – quer dizer, eu sou a mais velha, caramba!
Coisa maluca, gostosa, assustadoramente serena.
Tantas lições com ela aprendidas, dentre tantas outras que tentei ensinar. Mas, acredite quando eu falo: ela também sabe ser cabeça dura.
O orgulho que trago dentro de mim transborda quando percebo, por exemplo, que ela nunca tomou os MEUS medos por SEUS. Tornou-se uma supermulher que não “dá a cara pra bater”, mas que, simplesmente, nocauteia a vida toda vez que chega naquela famosa encruzilhada (sabe do que estou falando?): um caminho é difícil e outro, impossível. E a Jeni (a supermulher citada agora a pouco) nos dá a impressão de que o único caminho que ela tem como alternativa é, justamente, o impossível. Sério! E sabe do que mais? Ela passa por ele como se fosse facílimo! Eu não sei como ela faz (esse segredo ela não conta), mas acho que essa é uma das virtudes dela que mais admiro: ignorar o medo, e seguir.
Eu não sei você, mas eu sou incapaz de numerar as tantas vezes que convenci a mim mesma a, simplesmente, descartar o segundo caminho. Juro que não faço a menor ideia de quantas desculpas (que, com a prática deixaram de ser esfarrapadas, mas continuam meras desculpas) invento para mim mesma, no decorrer do dia – e o dia corre!..
Ok, acho que perdi um pouco a mão, o foco, talvez o talento – se é que n’algum dia houve qualquer. Minha intenção era escrever tipo uma declaração de amor pra minha amiga (ainda estou falando da Jeni), em meio a “causos” engraçados que passamos juntas (tipo aquele dia, no sítio do tio Roni – saudades de ti, tio! – em que fizemos selfies com CEBOLAS, e ainda tivemos a ousadia de postar no Orkut!!!), mas eu só consigo pensar no tanto de orgulho que tenho dela, pela bela mulher em que se tornou, pela menina que jamais esqueceu como sê-lo, pela melhor amiga (de tanta gente, a propósito), pela atenção e carinho depositados em cada detalhe de tudo quanto faz, e da imensa falta que ela faz no meu dia a dia.
Meu Cavalo de Tróia é recheado de todos os tipos de surpresas, e eu sou completamente apaixonada por ele!
E.K.F.

(Agora se leu até o final, me diz, se fosse você cortaria algum pedacinho de um texto assim? Claro que não né?)